Uma das maiores espécies do mundo de ave está à beira da extinção de acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, publicada pela União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN). Os números também mostram que atualmente um em cada dez pássaros está ameaçado.
segundo informações do site Wild Life Extra, fatores como caça, desordem, fragmentação e perda de habitat reduziram o número de abetardas a pouco menos de 250, colocando esta magnífica espécie na lista de animais criticamente em perigo. Com um metro de altura e 15 kg de peso, a abetarda indiana já esteve presente na Índia e Paquistão, mas agora está restrita a um pequeno e isolado habitat remanescente.
“Num mundo cada vez mais populoso, as espécies que precisam de mais espaço, como a abetarda indiana, perdem lugar. No entanto, somos nós que perdemos a longo prazo pois o que a natureza nos proporciona começará a desaparecer “, disse Leon Bennun, diretor de ciência e política da BirdLife.
A atualização deste ano mostra que o número total de espécies de aves ameaçadas é de 1.253, 13% do total mundial de animais. “No espaço de um ano, 13 tipos de aves entraram para a categoria ‘ameaçada de extinção’”, disse Jean-Christophe Vié, diretor da IUCN. “Esta é uma tendência preocupante, mas a situação seria muito pior se as iniciativas de conservação não estivessem sendo feitas. A informação recolhida pela parceria com a BirdLife é crucial para nos ajudar a melhorar nossos esforços no trabalho de preservação. E isso é muito mais importante agora que a crise de biodiversidades já afeta nosso bem-estar e continuará assim até que façamos mais para frear isso.”
Stuart Butchart, da Birdlife, completa: “Aves são a janela da natureza, pois são um indicador muito importante para a saúde do ecossistema: se eles estão indo mal, então toda a vida selvagem também está com algum problema.”
Outra espécie em situação limítrofe é o corrupião, que também foi recentemente incluído na lista de ameaçados de extinção. Uma pesquisa recente indica que a população deste belo pássaro preto e amarelo, natural da região do Caribe pode ser menos que 180 aves.
O corrupião faz seus ninhos em coqueiros, mas uma doença típica desta árvore tem dizimado a vegetação, fazendo com que a presença do pássaro se torne mais rara. O corrupião está também ameaçado pela recente chegada de chupins, aves que colocam seus ovos nos ninhos de outras espécies.
“Apesar de a situação parecer sombria para muitas espécies, a atualização deste ano mostra também que o trabalho de conservação que tem sido feito ajudou algumas aves”, disse Andy Symes, do BirdLife. O pardal-do-novo-mundo ou escrevedeira está voltando à sua antiga condição, por exemplo.
O marreco da Ilha de Campbell também sido beneficiado por um programa intensivo de reprodução em cativeiro entre as aves remanescentes. A espécie já começa a repovoar a ilha da Nova Zelândia e seu status de ameaça foi reclassificado.
Três espécies de pombos de ilhas no Atlântico também foram beneficiadas pelas iniciativas de conservação e os níveis de ameaça também caíram depois que fatores como perda de habitat e caça foram cortados.
“Os pássaros são tão entrelaçados com a cultura humana que apresentam um cenário muito visível do estado da natureza. Bons exemplos de como podemos salvar aves ameaçadas não faltam. O que precisamos fazer é redobrar os nossos esforços, caso contrário corremos o risco de perder criaturas magníficas como a abetarda indiana. Temos ainda que desvendar toda a trama dos nossos sistemas de vidas”, disse Bennun.
Fonte:http://www.anda.jor.br/2011/06/27/especies-de-passaros-estao-a-beira-da-extincao/
Comentário:É muito ruim isso para o brasil varias espécies importantes correm o risco de serem extintas.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Testes de Ácido Nucleico em toda a Europa
Introdução da tecnologia aumenta segurança na transfusão sanguínea
O Congresso da Sociedade Internacional de Transfusões de Sangue arranca amanhã, em Lisboa. Uma das novidades do encontro é a introdução dos Testes de Ácido Nucleico (NAT, na sigla inglesa) em toda a Europa, possibilitando um aumento considerável na segurança da transfusão sanguínea.
Ao Ciência Hoje, Peter Maag, presidente da Novartis Diagnosticos, explica que estes NAT tratam-se de “uma técnica bioquímica usada para detectar um vírus ou uma bactéria”. Ou seja, “detectam automaticamente os vírus e microrganismos infecciosos no material genético (DNA e RNA)”.
Os primeiros testes desenvolvidos para identificar as dádivas de sangue relativamente às doenças infecciosas, conhecidos como testes de sorologia, detectavam antígenos virais e anticorpos que o sistema imunitário cria para combater doenças. A mais recente tecnologia introduzida “é diferente do teste sorológico porque analisa o material genético de organismos causadores de doenças, ao invés da resposta do organismo à doença”.
Segundo o responsável, “novas tecnologias moleculares como as plataformas de triagem automatizadas NAT revolucionaram a capacidade dos bancos de sangue de interceptar de forma eficiente patógenos potencialmente infecciosas como o HIV, vírus da hepatite C, vírus da hepatite B e vírus do Nilo Ocidental, continuando a garantir a pontualidade da disponibilidade de sangue. Porque o NAT não depende de resposta do sistema imunitário a um vírus, encurta o tempo entre a infecção e quando a detecção dessa infecção é possível”.
Peter Maag afirma que “os NAT foram introduzidos na Europa pela indústria farmacêutica em 1995 e, por consequência usados para fazer triagem de dadores de sangue em muitos países europeus. Foram introduzidos em França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e ainda no Reino Unido entre 1999 e 2011 na detecção do HCV”. Mais recentemente, “estes testes foram introduzidos progressivamente por toda a Europa”.
Nos dias de hoje, “os testes de Ácido Nucleico são usados na Europa para examinar as dádivas de sangue para a hepatite B (HBV) e da hepatite C (HCV), e o HIV e, nalguns casos o Vírus do Nilo Ocidental”, continua.
E mais acrescenta, “em Portugal, 100 por cento de 400.000 unidades anuais de sangue doadas são analisadas com a tecnologia NAT para o HIV, a HCV e a HBV”.
Fonte:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49681&op=all
Comentário:Muito legal essa noticia por que eles podem descobrir coisas novas no sangue e novas doenças tambem.
O Congresso da Sociedade Internacional de Transfusões de Sangue arranca amanhã, em Lisboa. Uma das novidades do encontro é a introdução dos Testes de Ácido Nucleico (NAT, na sigla inglesa) em toda a Europa, possibilitando um aumento considerável na segurança da transfusão sanguínea.
Ao Ciência Hoje, Peter Maag, presidente da Novartis Diagnosticos, explica que estes NAT tratam-se de “uma técnica bioquímica usada para detectar um vírus ou uma bactéria”. Ou seja, “detectam automaticamente os vírus e microrganismos infecciosos no material genético (DNA e RNA)”.
Os primeiros testes desenvolvidos para identificar as dádivas de sangue relativamente às doenças infecciosas, conhecidos como testes de sorologia, detectavam antígenos virais e anticorpos que o sistema imunitário cria para combater doenças. A mais recente tecnologia introduzida “é diferente do teste sorológico porque analisa o material genético de organismos causadores de doenças, ao invés da resposta do organismo à doença”.
Segundo o responsável, “novas tecnologias moleculares como as plataformas de triagem automatizadas NAT revolucionaram a capacidade dos bancos de sangue de interceptar de forma eficiente patógenos potencialmente infecciosas como o HIV, vírus da hepatite C, vírus da hepatite B e vírus do Nilo Ocidental, continuando a garantir a pontualidade da disponibilidade de sangue. Porque o NAT não depende de resposta do sistema imunitário a um vírus, encurta o tempo entre a infecção e quando a detecção dessa infecção é possível”.
Peter Maag afirma que “os NAT foram introduzidos na Europa pela indústria farmacêutica em 1995 e, por consequência usados para fazer triagem de dadores de sangue em muitos países europeus. Foram introduzidos em França, Alemanha, Itália, Espanha, Suíça e ainda no Reino Unido entre 1999 e 2011 na detecção do HCV”. Mais recentemente, “estes testes foram introduzidos progressivamente por toda a Europa”.
Nos dias de hoje, “os testes de Ácido Nucleico são usados na Europa para examinar as dádivas de sangue para a hepatite B (HBV) e da hepatite C (HCV), e o HIV e, nalguns casos o Vírus do Nilo Ocidental”, continua.
E mais acrescenta, “em Portugal, 100 por cento de 400.000 unidades anuais de sangue doadas são analisadas com a tecnologia NAT para o HIV, a HCV e a HBV”.
Fonte:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49681&op=all
Comentário:Muito legal essa noticia por que eles podem descobrir coisas novas no sangue e novas doenças tambem.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
USP cria graduação em ciências biomédicas
Os candidatos ao vestibular mais concorrido do país terão uma nova opção de carreira para escolher a partir deste ano. A Universidade de São Paulo (USP) criou o curso de graduação em ciências biomédicas.
Com duração de oito semestres, o curso, que será oferecido já no próximo vestibular da Fuvest e será ministrado a partir de 2012 no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo, em período integral, pretende formar cientistas na área biológica para desenvolver projetos multidisciplinares de pesquisa de fronteira.
Para isso, o curso pretende possibilitar aos alunos um amplo conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos processos patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para aplicação na medicina translacional – a “tradução” da pesquisa biológica em práticas clínicas. E, ao mesmo tempo, incentivá-los a participar, desde o ingresso no curso, em pesquisas científicas.
“O curso será voltado, basicamente, para formar pesquisadores na área biológica voltada à saúde, tendo acesso a conceitos avançados de conhecimento, como genômica, bioinformática, terapias celular e gênica, medicina translacional, sequenciamento de nova geração, desenho racional de drogas, etc. Eventualmente, os graduandos também poderão atuar em empresas de iniciativa privada ligadas à área de biomédicas, como a indústria farmacêutica e a de alimentos ou ainda em laboratórios de análise, desde que façam cursos de especialização após o curso”, disse o professor do ICB e um dos idealizadores do curso, Carlos Frederico Martins Menck, à Agência FAPESP.
De acordo com o professor, isso será possível devido ao formato da grade curricular do novo curso, que possui uma certa flexibilidade, e permitirá ao aluno optar pelo seu próprio caminho de formação.
Nos dois primeiros anos e meio de curso, os estudantes cursarão um conjunto de disciplinas obrigatórias, com enfoque multidisciplinar, integrando áreas como anatomia, fisiologia, biologia celular, genômica e bioinformática, entre outras. Posteriormente, terão que realizar um estágio, no qual desenvolverão um projeto de pesquisa experimental.
Ao fim do curso, o graduando poderá receber, preferencialmente e dependendo do trabalho desempenhado em seu estágio experimental, uma das seguintes habilitações: biofísica; imunologia; microbiologia; parasitologia; fisiologia; biologia molecular; histologia humana; bioquímica e embriologia.
Aumento de vagas
Segundo Menck, desde a Reforma Universitária de 1968 não se aumentava o número de vagas em cursos de graduação em São Paulo para formar cientistas na área biológica sem viés profissional, ou seja, orientados também para áreas de interesse das indústrias.
Alguns exemplos isolados foram cursos de graduação em ciências biológicas criados na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), em Piracicaba, e outros relacionados à área na USP de São Carlos. Porém, o curso na Esalq tem um certo cunho vegetal e os da USP de São Carlos tinham enfoque na parte estrutural.
“Além desses exemplos, foram criados dois cursos muito bons, que são o de Ciências Moleculares (multi-institucional) e o de Ciências Fundamentais para a Saúde, este ministrado pelo ICB, que também formam pesquisadores. Mas as vagas para esses cursos não são oferecidas no vestibular – o ingresso ocorre apenas por transferência de estudantes da própria USP – e eles formam poucos alunos”, explicou.
Com base nessa constatação e na necessidade de formar cientistas na área biológica, com maior foco em saúde, para realizar pesquisa translacional, em 2006 um grupo de trabalho composto por professores do próprio instituto propôs a criação do curso, que foi aprovado em dezembro de 2010 pelo Conselho Universitário da USP, juntamente com o novo bacharelado em saúde pública. Com isso, a USP se soma a outras universidades públicas que oferecem o curso de bacharelado em ciências biomédicas para formar pesquisadores.
O primeiro curso de ciências biomédicas foi instituído em 1966 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – na época, Escola Paulista de Medicina – originado da necessidade de pesquisadores e docentes para as áreas básicas.
Com a criação do curso, algumas universidades particulares viram nele um nicho para formar profissionais para trabalhar com análises clínicas, em hospitais e laboratórios, que não é o objetivo do novo curso de ciências biomédicas da USP, ressalta Menck.
“O novo curso será diferenciado. Mas ele se aproxima e converge com os cursos oferecidos por outras universidades públicas, no sentido de formar pesquisadores”, disse.
Inicialmente, serão oferecidas 40 vagas para o curso no próximo vestibular da Fuvest, e a expectativa é que a concorrência seja de, aproximadamente, 20 candidatos por vaga.
Fonte: http://agencia.fapesp.br/14046
Comentário:Muito concorrido os vestibulares hoje em dia precisaremos estudar muito mais para conseguir mais vagas.
Com duração de oito semestres, o curso, que será oferecido já no próximo vestibular da Fuvest e será ministrado a partir de 2012 no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, em São Paulo, em período integral, pretende formar cientistas na área biológica para desenvolver projetos multidisciplinares de pesquisa de fronteira.
Para isso, o curso pretende possibilitar aos alunos um amplo conhecimento dos aspectos básicos da biologia humana, dos processos patológicos e das abordagens diagnósticas e terapêuticas para aplicação na medicina translacional – a “tradução” da pesquisa biológica em práticas clínicas. E, ao mesmo tempo, incentivá-los a participar, desde o ingresso no curso, em pesquisas científicas.
“O curso será voltado, basicamente, para formar pesquisadores na área biológica voltada à saúde, tendo acesso a conceitos avançados de conhecimento, como genômica, bioinformática, terapias celular e gênica, medicina translacional, sequenciamento de nova geração, desenho racional de drogas, etc. Eventualmente, os graduandos também poderão atuar em empresas de iniciativa privada ligadas à área de biomédicas, como a indústria farmacêutica e a de alimentos ou ainda em laboratórios de análise, desde que façam cursos de especialização após o curso”, disse o professor do ICB e um dos idealizadores do curso, Carlos Frederico Martins Menck, à Agência FAPESP.
De acordo com o professor, isso será possível devido ao formato da grade curricular do novo curso, que possui uma certa flexibilidade, e permitirá ao aluno optar pelo seu próprio caminho de formação.
Nos dois primeiros anos e meio de curso, os estudantes cursarão um conjunto de disciplinas obrigatórias, com enfoque multidisciplinar, integrando áreas como anatomia, fisiologia, biologia celular, genômica e bioinformática, entre outras. Posteriormente, terão que realizar um estágio, no qual desenvolverão um projeto de pesquisa experimental.
Ao fim do curso, o graduando poderá receber, preferencialmente e dependendo do trabalho desempenhado em seu estágio experimental, uma das seguintes habilitações: biofísica; imunologia; microbiologia; parasitologia; fisiologia; biologia molecular; histologia humana; bioquímica e embriologia.
Aumento de vagas
Segundo Menck, desde a Reforma Universitária de 1968 não se aumentava o número de vagas em cursos de graduação em São Paulo para formar cientistas na área biológica sem viés profissional, ou seja, orientados também para áreas de interesse das indústrias.
Alguns exemplos isolados foram cursos de graduação em ciências biológicas criados na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), em Piracicaba, e outros relacionados à área na USP de São Carlos. Porém, o curso na Esalq tem um certo cunho vegetal e os da USP de São Carlos tinham enfoque na parte estrutural.
“Além desses exemplos, foram criados dois cursos muito bons, que são o de Ciências Moleculares (multi-institucional) e o de Ciências Fundamentais para a Saúde, este ministrado pelo ICB, que também formam pesquisadores. Mas as vagas para esses cursos não são oferecidas no vestibular – o ingresso ocorre apenas por transferência de estudantes da própria USP – e eles formam poucos alunos”, explicou.
Com base nessa constatação e na necessidade de formar cientistas na área biológica, com maior foco em saúde, para realizar pesquisa translacional, em 2006 um grupo de trabalho composto por professores do próprio instituto propôs a criação do curso, que foi aprovado em dezembro de 2010 pelo Conselho Universitário da USP, juntamente com o novo bacharelado em saúde pública. Com isso, a USP se soma a outras universidades públicas que oferecem o curso de bacharelado em ciências biomédicas para formar pesquisadores.
O primeiro curso de ciências biomédicas foi instituído em 1966 pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) – na época, Escola Paulista de Medicina – originado da necessidade de pesquisadores e docentes para as áreas básicas.
Com a criação do curso, algumas universidades particulares viram nele um nicho para formar profissionais para trabalhar com análises clínicas, em hospitais e laboratórios, que não é o objetivo do novo curso de ciências biomédicas da USP, ressalta Menck.
“O novo curso será diferenciado. Mas ele se aproxima e converge com os cursos oferecidos por outras universidades públicas, no sentido de formar pesquisadores”, disse.
Inicialmente, serão oferecidas 40 vagas para o curso no próximo vestibular da Fuvest, e a expectativa é que a concorrência seja de, aproximadamente, 20 candidatos por vaga.
Fonte: http://agencia.fapesp.br/14046
Comentário:Muito concorrido os vestibulares hoje em dia precisaremos estudar muito mais para conseguir mais vagas.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Abelhas também vêem 'copo meio vazio'
Quando estamos deprimidos ou ansiosos temos tendência em ver o ‘copo meio vazio’ em vez de ‘meio cheio’. Em tempos difíceis, o mesmo sentimento pessimista pode ser observado em cães, ratos e pássaros. E agora, investigadores mostram que as abelhas também são capazes de sofrer emoções negativas.
O estudo, publicado na revista Current Biology, revela que as abelhas também podem ter reações fisiológicas como as que acompanham emoções negativas em animais mais complexos. Segundo Geraldine Wright, da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, “as respostas emocionais das abelhas a um acontecimento negativo são mais parecidas as dos seres humanos do que se pensava”. Diz o investigador que “quando as abelhas são estressadas por um ataque simulado de um predador, exibem um pessimismo parecido ao já observado em pessoas deprimidas e ansiosas”.
Melissa Bateson, autora principal do estudo acrescentou: “Por outras palavras, o copo da abelha estressada está meio vazio”. No entanto, isto não é o mesmo que dizer que as abelhas experienciam conscientemente emoções da mesma forma que nós.
A experiência
Para descobrir como as abelhas vêem o mundo, os cientistas fê-las tomar uma decisão sobre se um perfume desconhecido pressagiava coisas boas ou más. Primeiro, as abelhas foram treinadas para relacionar um odor a uma recompensa doce e outro com o gosto amargo do quinino (alcalóide extraído da casca das quinquinas). As abelhas aprenderam a diferença entre os odores e tornaram-se mais propensas a estender a boca para o odor que previa açúcar do que o que previa quinino.
Em seguida, os investigadores dividiram as abelhas em dois grupos. Um grupo foi sacudido violentamente por um minuto para simular um assalto à colmeia por um predador. O outro grupo foi deixado em repouso. A todas as abelhas foram apresentados os odores conhecidos e alguns novos, criados a partir de misturas dos dois.
Descoberta tem implicações potencialmente importantes para o bem-estar animal
As abelhas agitadas foram menos capazes de dirigir a boca para o odor que previa o quinino e odores novos similares. Ou seja, as abelhas agitadas comportaram-se como se tivessem uma expectativa maior de um gosto amargo, demonstrando um tipo de julgamento pessimista do mundo.
Assim, o estudo revela que “quando uma abelha é submetida a uma manipulação do seu estado que, em seres humanos poderia provocar uma sensação de ansiedade, apresenta um conjunto semelhante de mudanças na fisiologia, cognição e comportamento que se poderia medir num ser humano ansioso”, explicou Geraldine Wright. “Em termos do que somos capazes de medir, uma abelha agitada não é menos ‘ansiosa’ do que um cão solitário, ou um rato numa gaiola”, sublinhou.
Os cientistas dizem que não esperam que os resultados sejam exclusivos para as abelhas entre os invertebrados. De fato, esperam ver a mesma coisa em qualquer animal que precisa de mudar de comportamento diante de potenciais perigos.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49458&op=all
Comentário:Muito interessante essa noticia sobre abelhas que é muito ansiosa quando ve um copo de refrigerante,muitas pessoas matam as abelhas mas nao é pra matar.
O estudo, publicado na revista Current Biology, revela que as abelhas também podem ter reações fisiológicas como as que acompanham emoções negativas em animais mais complexos. Segundo Geraldine Wright, da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, “as respostas emocionais das abelhas a um acontecimento negativo são mais parecidas as dos seres humanos do que se pensava”. Diz o investigador que “quando as abelhas são estressadas por um ataque simulado de um predador, exibem um pessimismo parecido ao já observado em pessoas deprimidas e ansiosas”.
Melissa Bateson, autora principal do estudo acrescentou: “Por outras palavras, o copo da abelha estressada está meio vazio”. No entanto, isto não é o mesmo que dizer que as abelhas experienciam conscientemente emoções da mesma forma que nós.
A experiência
Para descobrir como as abelhas vêem o mundo, os cientistas fê-las tomar uma decisão sobre se um perfume desconhecido pressagiava coisas boas ou más. Primeiro, as abelhas foram treinadas para relacionar um odor a uma recompensa doce e outro com o gosto amargo do quinino (alcalóide extraído da casca das quinquinas). As abelhas aprenderam a diferença entre os odores e tornaram-se mais propensas a estender a boca para o odor que previa açúcar do que o que previa quinino.
Em seguida, os investigadores dividiram as abelhas em dois grupos. Um grupo foi sacudido violentamente por um minuto para simular um assalto à colmeia por um predador. O outro grupo foi deixado em repouso. A todas as abelhas foram apresentados os odores conhecidos e alguns novos, criados a partir de misturas dos dois.
Descoberta tem implicações potencialmente importantes para o bem-estar animal
As abelhas agitadas foram menos capazes de dirigir a boca para o odor que previa o quinino e odores novos similares. Ou seja, as abelhas agitadas comportaram-se como se tivessem uma expectativa maior de um gosto amargo, demonstrando um tipo de julgamento pessimista do mundo.
Assim, o estudo revela que “quando uma abelha é submetida a uma manipulação do seu estado que, em seres humanos poderia provocar uma sensação de ansiedade, apresenta um conjunto semelhante de mudanças na fisiologia, cognição e comportamento que se poderia medir num ser humano ansioso”, explicou Geraldine Wright. “Em termos do que somos capazes de medir, uma abelha agitada não é menos ‘ansiosa’ do que um cão solitário, ou um rato numa gaiola”, sublinhou.
Os cientistas dizem que não esperam que os resultados sejam exclusivos para as abelhas entre os invertebrados. De fato, esperam ver a mesma coisa em qualquer animal que precisa de mudar de comportamento diante de potenciais perigos.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=49458&op=all
Comentário:Muito interessante essa noticia sobre abelhas que é muito ansiosa quando ve um copo de refrigerante,muitas pessoas matam as abelhas mas nao é pra matar.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Novos desmatamentos são flagrados no Bioma Mata Atlântica do Rio Grande do Sul
Agentes ambientais federais do escritório regional do Ibama em Santa Maria vistoriaram áreas nas quais foram detectados desmatamentos, em São Francisco de Assis. A vistoria complementa as ações de fiscalização e vistorias da Operação Tabaco, desenvolvida entre 25 e 29 de abril, para detectar e coibir desmatamentos no Bioma Mata Atlântica na região central do estado.
Na localidade de Rincão dos Dorneles verificou-se a presença de lenha de mato nativo e de espécies exóticas proveniente de seis espécimes arbóreos ilegalmente abatidos através de corte seletivo, na área de preservação permanente de um curso d’água. O proprietário da área foi autuado e teve 10m³ de lenha apreendidos.
Na localidade de Rincão dos Trombini, também em São Francisco de Assis, foi constado outro desmate. O proprietário da terra declarou não possuir qualquer forma de autorização para o que havia realizado, e em decorrência foi autuado por destruir, com a utilização de trator de esteira, área de vegetação nativa do bioma Mata Atlântica em fração de hectare, não passível de autorização para supressão ou exploração, objeto de especial preservação. A área foi interditada e não poderá ser manejada ou utilizada para atividades agro-silvo-pastoris, devendo ser permitida a regeneração da vegetação original.
No Rincão do Luz, ainda na zona rural de São Francisco de Assis, foi lavrado auto de infração ao proprietário de outra área por fazer uso do fogo para limpeza destinada ao uso agrícola, em tamanho de dois hectares.
Fonte: http://www.ibama.gov.br/archives/15903
Comentário:Isso é muito ruim para Porto Alegre.O desmatamento vem ocorrendo de forma grave ultimamente precisamos cuidar mais disso.
Na localidade de Rincão dos Dorneles verificou-se a presença de lenha de mato nativo e de espécies exóticas proveniente de seis espécimes arbóreos ilegalmente abatidos através de corte seletivo, na área de preservação permanente de um curso d’água. O proprietário da área foi autuado e teve 10m³ de lenha apreendidos.
Na localidade de Rincão dos Trombini, também em São Francisco de Assis, foi constado outro desmate. O proprietário da terra declarou não possuir qualquer forma de autorização para o que havia realizado, e em decorrência foi autuado por destruir, com a utilização de trator de esteira, área de vegetação nativa do bioma Mata Atlântica em fração de hectare, não passível de autorização para supressão ou exploração, objeto de especial preservação. A área foi interditada e não poderá ser manejada ou utilizada para atividades agro-silvo-pastoris, devendo ser permitida a regeneração da vegetação original.
No Rincão do Luz, ainda na zona rural de São Francisco de Assis, foi lavrado auto de infração ao proprietário de outra área por fazer uso do fogo para limpeza destinada ao uso agrícola, em tamanho de dois hectares.
Fonte: http://www.ibama.gov.br/archives/15903
Comentário:Isso é muito ruim para Porto Alegre.O desmatamento vem ocorrendo de forma grave ultimamente precisamos cuidar mais disso.
Assinar:
Comentários (Atom)




